Me irrita ver pessoas destruindo suas vidas, me irrita ouvir que não sou capaz, me irrita não me deixarem ser eu mesma, me irrita não ter coca-cola no barzinho, me irrita ter que me encaixar, me irrita fazerem julgamentos antes de conhecerem , mas algumas coisas me irritam de verdade como viver em um mundo tão fútil no qual ligar a televisão virou sinônimo de ver noticias de guerra na Ásia, garotos morrendo na África e a destruição das florestas da América.
Já me perguntei milhões de vezes sobre como será o planeta quando eu for velha, e sinceramente não quero acreditar nas previsões que algum cientista metidinho que não acredita em nós, jovens de hoje e futuro de amanhã, que nós podemos desfazer toda a merda que os adultos de hoje que acham que sabem o que é melhor para nós fizeram. Não quero acreditar que contarei para meus netos sobre o córrego que corria pela fazenda do meu pai, de como, quando criança, me diverti com meus primos correndo em meio as árvores, de como é sentir uma brisa leve e pura tocar o rosto e então correr atraz das vacas que ficavam nos pastos.
Eu vou contar para eles é de como os adultos com toda essa destruição de civilações "inimigas" conseguiram me mostrar que eu não quero viver em meio a essa confusão, e que por acreditar em nós, nós mudamos o futuro do mundo.
E bem que eu queria mais pessoas pensando como eu. Infelizmente existem jovens que foram criados com a idéia de que tudo que lhes traga dinheiro é bom, mas nem por isso eu deixarei de acreditar em um futuro melhor. Afinal acreditar é a maior ferramenta que se pode ter quando se quer mudar e melhorar algo.
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