Eu estou aqui.
Já ele, não sei bem.
Acho que ele passou por aqui e agora, partiu.
Gosto de clareza, exatidão e certezas.
Mas sentimentos são mutáveis, susurrei baixinho.
Repito comigo, com a voz firme e nítida: Hoje estou aqui, amanhã nem sei mais.
Eu estou aqui.
Mas sou confusa.
E perdida.
E intensa.
E indecisa.
Gosto dos presentes da vida.
Do nascer e do pôr do sol,
das flores do campo que encontramos perdidas,
de gente que chega sem a gente estar esperando.
Eu estou aqui,
carregando no peito um mundo de sentimentos,
cantarolando músicas desconhecidas,
trocando os pés em uma dança esquisita,
existindo do meu próprio jeito.
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sexta-feira, outubro 12, 2018
segunda-feira, outubro 08, 2018
Fácil
Confusão e calmaria.
Acordei essa noite enquanto algo ardia no peito. As dúvidas, a gritaria, o fogo que estralava na janela... O caos.
Apertei os olhos e tentei me lembrar de algum sentimento bom que tomasse o meu corpo.
É estranho, mas tudo virou silêncio e os tons quentes de vermelho, amarelo e laranja foram esfriando, tomando novas e gélidas formas.
Eu te vi, por um segundo, abraçado a mim, sorrindo enquanto pegava no sono.
Você é fogo.
E essa foi a primeira vez que o fogo me foi calmaria.
Fogo sem ar vira fumaça, que vira nada. Não se prende as chamas em um pote. Você as deixa livre, para estralar, arder e espalhar até onde se perde de vista. Essa parte eu sempre soube. O que me confunde é o fogo ter a voz macia, um sorisso que me puxa pra dança e me pedir desculpas antes de me queimar.
Não sei o que eu sinto pelas chamas, mas, elas certamente me hipnotizaram, de uma maneira fácil demais.
Acordei essa noite enquanto algo ardia no peito. As dúvidas, a gritaria, o fogo que estralava na janela... O caos.
Apertei os olhos e tentei me lembrar de algum sentimento bom que tomasse o meu corpo.
É estranho, mas tudo virou silêncio e os tons quentes de vermelho, amarelo e laranja foram esfriando, tomando novas e gélidas formas.
Eu te vi, por um segundo, abraçado a mim, sorrindo enquanto pegava no sono.
Você é fogo.
E essa foi a primeira vez que o fogo me foi calmaria.
Fogo sem ar vira fumaça, que vira nada. Não se prende as chamas em um pote. Você as deixa livre, para estralar, arder e espalhar até onde se perde de vista. Essa parte eu sempre soube. O que me confunde é o fogo ter a voz macia, um sorisso que me puxa pra dança e me pedir desculpas antes de me queimar.
Não sei o que eu sinto pelas chamas, mas, elas certamente me hipnotizaram, de uma maneira fácil demais.
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