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domingo, fevereiro 27, 2011

Apelos inconscientes de uma sentimentalista.


Ainda lembro-me de todos os mil contos de fadas à mente. Ainda lembro-me da maneira como acordara todas as manhãs com um olhar reluzente. As manhãs têm sido chuvosas. Gostaria da sua presença. Outro dia, peguei-me olhando através da janela enfumaçada, parecendo estar esperando por alguém. Mas você não virá. Qualquer outra companhia me parece inconveniente. Um sentimento angustiado domina onde um dia já esteve um amor interminável. Talvez o amor tenha se mudado, desistindo de fazer-me feliz. A vida anda agitada, querido. Mas ainda penso em ti todas as noites ao encostar a cabeça no travesseiro. Gostaria de ter coragem para lhe telefonar, mas não tenho. O que diria? Olá? Não, não, talvez amanhã eu ligue. Já lhe disse que odeio esse lugar? O modo como as pessoas daqui parecem não ligar se você tem algo diferente de telefones celulares, bolos de dinheiro ou chaves de imóveis. Ninguém se importa com o tal do sentimento, muito menos com o sofrimento. Quero voltar para nosso mundo do qual me expulsara. Quero voltar a ser a pessoa com quem brigava, porém amava. Ta tudo tão difícil, chato e complicado sem você.

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