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segunda-feira, dezembro 17, 2012

Amor com melodia.


Doce melodia nos ouvidos, doce amor no peito. Sabe o que dizem, o que é seu sempre volta. Três ou quatro anos atrás conversávamos por um computador. A vida passa, as pessoas mudam, mas o destino sempre dá um jeito meio bizarro de retornar para onde paramos naquele tempo de almas perdidas. O meu livro de histórias sempre implorou por ti, mesmo desconhecendo seu nome.  A escuridão se iluminara naquela tarde ensolarada. Sua timidez meio séria contrastava com meus sorrisos. Seu abraço quase me carregava para junto as borboletas do outono. Uma rosa vermelha em um livro. O tempo perdido recomeçou. E são tantos sorrisos, tantas bobagens, tantos abraços, tantos beijos que nos encontramos na certeza de que não deixaremos acabar. Feche os olhos, imagine um futuro, me adicione a ele. 
A campainha toca, saio correndo desembaraçando os cabelos, o vidro da porta me mostra quem esperava por tanto tempo. Lá fora está ele, com sua bicicleta vermelha, uma camisa de um time qualquer que achou bonita. Aquele antigo jogador de futebol, atual vestibulando e futuro engenheiro tem todo o potencial para contrastar com a garota dos sorrisos escondidos e seus sapatos coloridos. No lugar disso ele resolveu completá-la. Ignorava seus ciúmes, arrancava seus sorrisos, dava-lhe motivo de acordar todos os dias. Corria para seus braços com a mesma intensidade que o vento soprava em seus cabelos. O estômago revirava dizendo-a que finalmente encontrara o sentimento mais doce de todos, finalmente encontrara o garoto mais doce de todos. O amara.
Eu desejo que isso nunca acabe, que você nunca vá embora. Ah garoto, eu nunca me senti desse jeito. Tudo isso me faz sentir como uma das canções calmas que você toca no meu jardim. Sete meses com gostinho de sete anos. Um sorriso com jeitinho de para sempre. Não fecha a porta agora não. Fica? Me pega no colo, me tira do sofá, o dia ta bonito demais pra gente só deixar passar.

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