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sexta-feira, abril 29, 2011

Primavera de outono.


Sorriso torto, estou mesmo sorrindo sozinha? Alma de criança, mania de gente velha. Um jeito indefinido de lhe desejar bom dia. Uma maneira esquisita de dizer que amo. Porque é isso que sou, uma metamorfose infinita. Uma mente indefinida. E que se exploda o resto do mundo, eu estou sorrindo. Porque posso sorrir durante todo o dia simplesmente por perceber que eu não me importo com nada daquilo que me faz mau. Solte um sorriso ao céu. Como em uma primavera em meio ao outono, renovando o sorriso amarelado, as pontas do cabelo arrebentadas, o palavriado sem nexo ou as cores do colar. E eu só preciso disso, renovar a vida, deixar novas flores brotarem no jardim de terra batida, não me importar.

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