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domingo, setembro 09, 2018

Sobre amar e deixar ir

Foi em uma manhã de domingo de setembro em que eu te deixei ir. Você nunca esteve tão perto e longe nos meus pensamentos. Naquela manhã eu entendi sobre como o amor funciona. Nós podemos sentir uma avalanche de sentimentos e, vai por mim, nós sentimos. Mas sentimentos sozinhos não valem de nada. O cotidiano não pode atrapalhar as demonstrações de carinho, mesmo que essa seja sobre estar lá.

Eu peguei minhas asas enferrujadas e, como sempre, eu voei. Deixei pra trás o meu bem. Junto com ele um pedacinho do meu peito, porque na verdade menina, todos com quem trombamos na vida levam um pouquinho do nosso coração. A gente nunca supera ninguém sabe? A paixão acaba, mas o amor fica lá dentro do peito para sempre.

Depois de quase dez anos entre namoros e amores, eu finalmente aprendi sobre o amor e como ele precisa vir na hora certa. Se não for a hora, a gente vai embora. 

O moreno foi o meu amor de juventude. Tão forte, confuso e ardente quanto deveria ser. Agora o meu bem vai viver e se um dia for a hora certa, a gente volta a sorrir junto. Se não for, então moreno, vai com cuidado que a vida pode ser uma bagunça.

Até na hora de ir ele me ensinou sobre o amor. A gente tem que entender e aceitar. Depois disso, o tempo toma conta do resto.

Obrigada por tudo, vou te guardar no coração.

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